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Radiofrequência (RF)

Radiofrequência (RF)

Procedimento de Radiofrequencia no Tratamento da Dor Crônica

Procedimento de Radiofrequencia no Tratamento da Dor Crônica

A Radiofrequência (RF) é uma técnica intervencionista minimamente invasiva. Nela, uma corrente elétrica alternada de alta frequência é aplicada a uma estrutura alvo — um nervo ou um gânglio (aglomerado de células nervosas) — através de um eletrodo acoplado a uma agulha introdutória.

A lógica atrás do procedimento: ao bloquear as fibras nervosas da fonte da dor, interrompe-se a veiculação dela. A dor é aliviada até o nervo se regenerar, permitindo à pessoa fazer mais atividades e diminuir o uso de medicamentos.

Usa-se esta técnica para tratar a dor crônica na coluna e dor na perna, no ombro e no pescoço. Cada vez mais disseminada, a RF é usada para atenuar a dor de várias condições dolorosas. Entre elas, a artrose da coluna espinhal, as dores de origem discogênica, assim como hérnias de disco.

Também é usada para tratar pacientes com neuralgia trigeminal e occipital, com dores de cabeça, e, em comparação com a visão que as pessoas tinham da técnica algum tempo atrás, hoje a RF é considerada um tratamento “atual” para dor crônica. (Embora a RF já vem sendo usada e desenvolvida há mais de 25 anos!)

A RF é eficaz em tratar dores que resistem às opções conservadoras de tratamento  — medicamentos ou bloqueios das raízes nervosas. Quando estas não surtem efeito, restam duas opções: a cirurgia ou RF, a primeira invasiva e a segunda minimamente invasiva.

Naturalmente, o melhor para o paciente é a opção que causa menor trauma, atingindo o alvo com maior precisão, e que não tem tempo prolongado de recuperação, portanto a que seja menos inconveniente.

Na RF, insere-se percutaneamente uma agulha especial muito fina. Acoplada a ela está um microeletrodo através do qual flui uma corrente alternada de alta frequência (produzida por um gerador de RF) até o alvo selecionado.

A Radiofrequência é um procedimento minimamente invasivo, realizado com sedação e anestesia local, que se tornou uma grande esperança para o tratamento da dor crônica da coluna cervical, dorsal, lobar e lobosacra, algumas articulações como joelho, ombro e quadril.

O procedimento está indicado para pacientes que não melhoram com o tratamento clínico conservador associados as terapias físcas.

Antes de mais nada é preciso salientar que somente devemos realizar um procedimento de radiofrequência quando o paciente apresenta boa resposta às infiltrações dos locais ou seja, a estrutura responsável por gerar dor no paciente foi bem identificada a partir dos bloqueios diagnósticos e terapêuticos, o procedimento de Radiofrequência pode ser utilizado com segurança.

Este procedimento muito semelhante ao bloqueio diagnóstico ou terapêutico, entretanto agora com o intuito de ser mais efetivo e duradouro introduzimos uma cânula fina e através dela um eletrodos pelo qual passaremos ondas de Radiofrequencia.

Este eletrodo é conectado á um aparelho que dependendo da técnica indicada ou eleita pode levar a lesão de ramos nervosos responsáveis pela dor, preservando a parte do nervo que é responsável pela sensibilidade e pela força. A Radiofrequência Convencional funciona através do calor, causando lesão térmica nas estruturas alvo ( nervo que gera a dor ).

Mas também evoluímos para técnicas conhecidas como não destrutivas ( não ablativas ) podendo assim atingir partes do sistema nervoso que não se poderia destruir e ainda assim sendo disfuncional e geradoras de dor no paciente tratar estes locais, através da Radiofrequência Pulsada que gera ondas seguidas de pausa, ou seja, a temperatura não eleva tanto quanto na convencional, e a corrente elétrica gerada modula as sinapses nervosas, acabando com a transmissão dos estímulos dolorosos.

A partir de janeiro de 2014, a utilização da Radiofrequência para dor lombar foi incluída no rol de procedimentos da ANS, ou seja, os convênios são obrigados a autorizar o procedimento se houver indicação para tal.

A Rizotomia facetária por radiofrequência é a lesão dos ramos mediais dorsais do nervo espinhal. Este ramo nervoso é responsável pela inervação das articulações facetárias. Estas estruturas são freqüentemente responsáveis por quadros dolorosos na coluna, lombar, torácica e cervical. Se houve boa resposta ao bloqueio lombar, o procedimento tem altas chances de ser bem sucedido, deixando o paciente livre de dor por muito tempo e até mesmo resolvendo o problema, evitando cirurgias mais agressivas da coluna.

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